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Alunos do IFRN desenvolvem projeto de reaproveitamento de lixo eletrônico

  • Foto do escritor: midiadigitalufrn20
    midiadigitalufrn20
  • 1 de mai. de 2014
  • 2 min de leitura

Desde abril de 2013, quatro estudantes do Campus Natal-Zona Norte do IFRN têm realizado uma importante ação ambiental. Sob a coordenação do professor Ailton Torres, a aluna do curso técnico em Manutenção e Suporte em Informática Rita Rodrigues e os alunos do curso técnico em Eletrônica Josefran de Assis, Thales Santiago e Rodrigo Luna desenvolvem um projeto de extensão que busca recondicionar lixo eletrônico e descartá-lo, de forma correta, quando não-reaproveitável.

Há um ano o grupo recebe sucatas de empresas, órgãos governamentais e comunidade em geral e comemora resultados significativos: já foi possível consertar 80% das fontes de alimentação e no brakes defeituosos. Para Rita, a iniciativa permite à Instituição economizar com a compra de novos equipamentos e aumentar a vida útil dos disponíveis atualmente: "o projeto foi pensado para reduzir os gastos públicos que os telecentros têm com a aquisição desses itens. Além disso, a proposta é reduzir também o impacto que esses materiais vêm causando ao meio ambiente, muitas vezes descartados de maneira incorreta", explica.

Já Josefran destaca o caráter ambiental do trabalho: "Os componentes eletrônicos são extremamente poluidores e, aqui no Brasil, são descartados na maioria das vezes em qualquer lugar. Por isso, esperamos que o nosso projeto seja também um instrumento para conscientizar as pessoas acerca da preservação do meio-ambiente", comenta.

Interessados em acompanhar o processo ou doar algum componente eletrônico podem visitar o laboratório de recondicionamento de lixo eletrônico, sala 73, nas segundas e sextas (a partir de 12 de maio), de 8h às 12h.

Segundo estudo realizado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), em fevereiro de 2010, constatou-se que o crescimento de países emergentes, como Brasil, México, China e Índia, tem causado aumento no consumo de produtos eletrônicos, elevando consequentemente a quantidade de lixo emitida por eles em virtude do barateamento dos produtos consumidos. No Brasil, não existem leis que estabeleçam como e onde tal tipo de rejeito deve ser depositado. A única resolução vigente faz referência apenas a pilhas e baterias, que devem ser devolvidas aos fabricantes. Projetos que visam regularizar o descarte do e-lixo ainda estão em discussão por deputados e senadores.

 
 
 

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