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Moradores reclamam de lixo acumulado em praça com troca de figurinhas

  • Foto do escritor: midiadigitalufrn20
    midiadigitalufrn20
  • 30 de mai. de 2014
  • 2 min de leitura

Com o sucesso do álbum da Copa do Mundo 2014, a prática de trocas de figurinhas tornou-se algo comum no Brasil. Apesar da diversão, o ato vem gerando dor de cabeça para alguns moradores do bairro de Candelária, em Natal. Em meio aos brinquedos de um parquinho no bairro, o lixo está chamando a atenção. Com o ritmo acelerado de colagem, os pacotinhos estão ficando acumulados e com o vento o lixo acaba invadindo algumas casas.

É como conta a moradora Anita Marques. Segundo ela, todos os dias sua casa amanhece com os restos de figurinhas na garagem. "O vento trás tudo. E mesmo que não chegasse aqui, mas a pracinha fica toda suja. É bacana a troca de figurinhas, mas deviam colocar tudo no lixo depois", disse.

O problema alterou a rotina de alguns moradores de Candelária, na zona Sul de Natal, que agora acrescentam em sua rotina a coleta de pacotinhos de figurinhas vazios.

A fonte do problema

Do outro lado da historia estão as bancas de jornal, que garantem a distribuição diária de centenas de pacotinhos para seus fãs. Vale lembrar que o despejo nem a limpeza é de responsabilidade dos jornaleiros, que mesmo assim trabalham forte para deixar o ambiente limpo e livre do lixo.

Segundo o funcionário da Revistaria Atheneu, Wesley Lima. A falta de educação é algo recorrente e não tem idade, vai desde crianças até idoso. “Quando aumenta o movimento, começa a voar papel e sujar a rua, a gente tenta controlar a medida do possível, colocamos sacolinhas em cima da mesa, mas não tem jeito não, jogam na rua e no chão”. Completa.

O problema não afeta somente os moradores de Candelária, onde o lixo é levado pelo vento, mas os frequentadores das bancas se incomodam com a total falta de respeito com o meio ambiente.

Frequentadora da Revistaria, a pedagoga Josenilde Cavalcante, que trabalha com um projeto de conscientização com seus alunos, relembra que o dever da limpeza não cabe às cigarreiras, mas sim do poder público. “Se as pessoas não tem educação ambiental, e sem ter depósitos, o problema só se agrava, o governo tem que colocar mais lixeiras nas ruas”.

A febre de troca de figurinhas e os problemas que ela causou aos moradores de Candelária devem durar apenas até o final da Copa, mas deixa bons exemplos de conscientização como o do jovem Wesley Lima e da dona Josenilde.

 
 
 

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