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Qual o destino correto para o lixo eletrônico?

  • Foto do escritor: midiadigitalufrn20
    midiadigitalufrn20
  • 30 de mai. de 2014
  • 2 min de leitura

Por Denor Ramos



Um smartphone, um tablet, um computador... notebook. Essas são algumas das muitas ferramentas da geração da internet, a geração do século 21. A evolução desses aparelhos é constante, quase que por minuto. Não notamos, mas num instante essas peças ficam obsoletas, arcaicas. De repente surge a vontade e/ou necessidade (?) de substitui-las. No entanto, surgem algumas interrogações nesse processo: o descarte desses aparelhos é feito de forma correta? O que fazer com os eletrônicos?


Bom, é possível doá-los, vendê-los ou depositar nos postos de coletas adequados, mas, na maioria das vezes o destino é o lixo comum.


A cada dia a montanha desses resíduos cresce. Para se ter uma ideia, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o volume anual de eletrônicos descartados no planeta aumenta 40 000 toneladas todos os anos.

No Brasil, a luz amarela já se acendeu há algum tempo. O relatório da ONU critica a falta de estratégias do país para lidar com o problema.


Caso césio 137: o brilho da morte


No ano de 1987 o mundo percebeu como o lixo eletrônico no Brasil é tratado com descaso. Em 13 de setembro dois catadores de lixo de Goiânia encontraram um aparelho radiológico, o dispositivo estava abandonado nos escombros de um antigo hospital. Ao arrombarem a máquina expuseram o césio 137, pó branco que emitia um estranho brilho azul quando colocado no escuro. Considerado sobrenatural, o elemento radioativo criado em laboratório passou de mão em mão, contaminando o solo, o ar e centenas de moradores da cidade.


Somente depois de 16 dias perceberam que a substância estava deixando um monte de pessoas doentes. Após o desastre, os trabalhos de descontaminação produziram 13,4 toneladas de lixo radioativo entre roupas, utensílios, plantas, animais, restos de solo e materiais de construção. Tudo isso foi armazenado em cerca de 1200 caixas, 1900 tambores e 14 contêineres, guardados em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiânia, a 24 quilômetros da capital - e lá deve ficar por pelo menos 180 anos.




Fique por dentro:


O que é o lixo eletrônico?


Todo tipo de equipamento eletrônico que já não pode ser utilizado, como computadores, celulares, impressoras, filmadoras, aparelhos de MP3, CDs, baterias, pilhas, entre outros.

Também são considerados lixo os aparelhos elétricos como geladeiras, micro-ondas e outros aparelhos domésticos que podem ser nocivos ao meio ambiente.


Quais os impactos do lixo eletrônico?


Esses aparelhos possuem componentes que podem contaminar o solo e os lençóis freáticos, como chumbo e mercúrio, que podem causar uma série de problemas aos seres vivos. Os efeitos desses contaminantes incluem de irritabilidade e alucinação, até alterações genéticas e no metabolismo.


O que fazer com o lixo?


Procure o posto de coleta mais próximo a sua casa. O material será recolhido e terá o destino adequado.

 
 
 

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