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Coleta seletiva: implantação e aprimoramento no campus da UFRN

  • Foto do escritor: midiadigitalufrn20
    midiadigitalufrn20
  • 30 de out. de 2014
  • 2 min de leitura

Por Vívian Lucena


O campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte ocupa cerca de 120 hectares na capital potiguar. Em média são 45 mil pessoas, entre servidores e alunos, que fazem parte da instituição atualmente. Uma comunidade acadêmica que é potencial produtora de grande número de resíduos e de acordo com o decreto nº 5.940, de 24 de outubro de 2006, a UFRN, que é uma instituição pública, deve possuir um compromisso ambiental e ser responsável pela destinação de seus resíduos. Um dos métodos que auxiliam a implantação da coleta seletiva em um meio é conhecer o lixo do local (número de participantes; quantidade diária do lixo gerado; composição do lixo e porcentagens de cada material; caminho do lixo, desde onde é gerado até onde é acumulado para a coleta municipal) como está presente na "PROPOSTA PARA A IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA" do artigo “DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUZIDOS NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA UFRN”.


Contudo, em 2010 o Programa De Gestão Integrada de Resíduos da UFRN (PROGIRES), em documento, assumiu que a UFRN não abrange adequadamente toda a demanda de coleta de resíduos no campus: “[...] apesar de reunir diariamente um grande número de pessoas - produtoras de diferentes tipos de resíduos – a universidade não possui procedimentos de coleta, transporte e destinação adequados para todos eles” (http://www.meioambiente.ufrn.br/wp-content/themes/pma/projeto-progires.pdf).


A PROGIRES – a frente das ações e responsável por todo o processo de coleta de resíduos na instituição – partindo da necessidade de adequar a universidade à sustentabilidade. A partir dos dados sobre os resíduos produzido pelo Restaurante Universitário [11000 Kg de resíduos sólidos por mês - segundo pesquisa realizada em 2009 - dos quais, no mês analisado, aproximadamente 90% (9974,9Kg) foram compostos de lixo orgânico e 10% (1164,4Kg) de inorgânico] houve a necessidade de ampliar as ações e projetos em todo o campus.


Já em 2012, segundo informações da Divisão de Meio Ambiente (DMA), foram recolhidas 113 toneladas de resíduos sólidos comuns recicláveis, produzidos pela Universidade. Apesar da implantação da coleta seletiva, as medidas adotadas ainda não atendem as demandas do campus, como fala a estudante de Enfermagem, Larissa Medeiros: “O sistema de coleta está implantado, mas a distribuição das lixeiras é péssima, temos que percorrer um setor inteiro até chegar a outro com um copo plástico nas mãos. E muitas vezes, nos damos conta de que o deposito de lixo nem é seletivo”. A UFRN vem aprimorando seus métodos e as demandas vêm sendo melhores atendidas, porém ainda há um longo processo para atender correta e integralmente às questões ambientais.

 
 
 

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