Programa de coleta seletiva da UFRN requer melhor divulgação

Por Stephanie Bittencourt

(Lixeiras de coleta seletiva no Setor II da UFRN)

Todos os setores de aulas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte dispõem de lixeiras para coleta seletiva, mas entrevistas com os alunos e funcionários alertam para a necessidade de informação e divulgação sobre o programa implantado. Segundo pesquisa feita em 2013 pela Divisão de Meio Ambiente (DMA), mais de 100 toneladas de resíduos é produzido pela universidade por ano. Você sabe para onde todo esse lixo vai? “Eu vejo as lixeiras coloridas pelos corredores e as uso, mas no fundo não sei se faz diferença. Não sei para onde todo esse lixo é encaminhado depois, não sei nada sobre o processo”, confessou Fanny Avlis, aluna de Publicidade e Propaganda no setor II. Fanny, como todos os outros alunos e servidores entrevistados, desconhece o projeto ‘Coleta Seletiva Solidária’ executado pelo Programa de Gestão Integrada de Resíduos (PROGIRES) na universidade. A PROGIRES é responsável por todo o gerenciamento do lixo produzido pela UFRN, desde o seu recolhimento por caminhão da instituição e encaminhamento à UATR (Unidade de Armazenamento Temporário de Resíduos da UFRN) ao seu envio às cooperativas de materiais recicláveis de Natal. O projeto vem cumprindo com seu objetivo, mas tudo que o funcionário da limpeza Evandro Faustino sabe é que “todo dia de manhãzinha passa um caminhão e leva embora os sacos cheios de lixo”.

É sabido que informar é etapa essencial do processo de envolvimento de cidadãos numa causa, e com a sustentabilidade não seria diferente. “Acredito que uma melhor divulgação do programa de coleta contribuiria para a sensibilização e conscientização dos que vivenciam a universidade, motivando até a gente a reproduzir a prática em casa”, comentou Jéssica Bittencourt, estudante de Arquitetura e Urbanismo no setor IV.